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A Binance Blockchain Week Dubai 2025 transformou a Coca-Cola Arena no centro do mundo dos ativos digitais na semana passada. Durante dois dias, o evento reuniu mais de 5.200 participantes e 200 palestrantes, concentrando-se intensamente na integração institucional, na maturidade regulatória e na utilidade verificável no mundo real.

Binance: Nova Liderança, Grande Escala e Crescimento

O primeiro dia estabeleceu um tom de maturidade e governança. O co-CEO da Binance, Richard Teng, abriu o evento anunciando a promoção do cofundador Yi He a co-CEO, criando uma estrutura de liderança dupla para guiar a empresa em direção à meta de um bilhão de usuários. Teng enquadrou a sua nomeação como uma evolução natural, fortalecendo a capacidade da plataforma de equilibrar inovação com supervisão, uma vez que gere cerca de 300 milhões de utilizadores em todo o mundo.

Além disso, a equipe de liderança lançou a Binance Junior, uma subconta controlada pelos pais para usuários de 6 a 17 anos, posicionando a bolsa como líder no crescimento responsável e de longo prazo da indústria, priorizando a poupança em criptomoedas e a educação financeira em detrimento da negociação especulativa.

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Bitcoin: confiança de US$ 180 mil, maré de capital institucional

A conferência apresentou argumentos poderosos para o futuro da classe de ativos digitais, apoiados por fluxos de capital significativos.

  • Michael Saylor, cofundador da MicroStrategy (MSTR): Saylor apresentou um “Case for Bitcoin” de alta convicção, argumentando que o Bitcoin passou da periferia para o núcleo, agindo como “capital digital”. Ele fundamentou essa visão observando que oito dos dez maiores bancos dos EUA agora praticam empréstimos criptográficos, destacando a estratégia de sua empresa de acumular mais de 3% de todo o Bitcoin.
  • Ondulação: O CEO Brad Garlinghouse coroou o otimismo do mercado com uma previsão quantificável: o Bitcoin atingiria US$ 180.000 em dezembro de 2026. Ele qualificou essa previsão apontando que a criptografia atualmente constitui apenas 1 a 2% do mercado total de ETFs, uma parcela que ele espera que aumente dramaticamente.

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  • Rocha Negra: Tony Ashraf descreveu o processo de construção de pontes para “embrulhar” ativos tradicionais em criptografia, confirmando que o dinheiro institucional não apenas chegou, mas exige caminhos regulamentados.
  • Instituto Citi: Ronit Ghose observou que a tokenização e as stablecoins apoiadas pelos EUA remodelaram o que era comercialmente irrelevante há apenas cinco anos.
  • Ministro de Estado da IA ​​dos Emirados Árabes Unidos: Sua Excelência Omar Sultan Al Olama sublinhou vigorosamente o papel do Dubai como âncora regulamentar. Ele confirmou a “postura inabalável dos EAU desde 2015”, afirmando que o país vê a blockchain como uma tecnologia fundamental e opera como uma “nação startup” focada na construção do futuro.

Michael Saylor apresentou um “Case for Bitcoin” de alta convicção. – Fonte: Binance

Ethereum e Altcoins: mudanças estruturais

No segundo dia, o macroinvestidor Raoul Pal e o analista Tom Lee desafiaram a dependência da indústria do tradicional ciclo de mercado de 4 anos.

  • Raoul Pal: Rejeitou a volatilidade recente como uma correção padrão dentro de um mercado altista. Pal previu que as forças estruturais, incluindo ondas de liquidez e mudanças demográficas, iriam em breve destruir a rígida narrativa do ciclo de 4 anos. Para quem se posiciona corretamente, ele vê 2026 se configurando como “o ano do fruto amarelo”.
  • Tom Lee: Concordando com a perspectiva de Pal, ele afirmou que o ciclo convencional enfrentava uma destruição iminente. Tom Lee defendeu a tokenização como a autêntica força motriz desta revolução e argumentou que ela impulsionará um “momento de 1971” para as finanças. Ele também chamou o Ethereum de “grosseiramente subvalorizado” em US$ 3.000 e previu que a tokenização catalisaria um aumento de 200 vezes na adoção.

Enquanto isso, os líderes da Nansen e da Into The Cryptoverse demonstraram como a IA e a análise on-chain estão criando uma nova maneira de negociar, permitindo aos usuários rastrear o “dinheiro inteligente” e normalizar vários indicadores. Eles confirmaram que o mercado está atualmente no “meio” do ciclo, semelhante a 2019.

CZ: Bitcoin vence ouro

O evento culturalmente mais significativo da cúpula foi o grande debate entre o cofundador da Binance, CZ, e o veterano investidor de ouro Peter Schiff. Schiff, apesar de adotar o ouro tokenizado por suas propriedades digitais superiores, argumentou que o Bitcoin continua sendo uma especulação sem respaldo e sem valor intrínseco. CZ respondeu desafiando Schiff a verificar uma barra de ouro física no palco, uma tarefa que Schiff admitiu que não poderia realizar sem equipamento.

Ele enfatizou que, ao contrário do ouro, o fornecimento de Bitcoin é totalmente auditável e verdadeiramente finito, derivando o seu valor da sua rede segura e resistente à censura. A indústria enfrenta agora uma tensão cristalizada: defender o ouro soa como uma defesa retrospectiva, contrastando com a natureza proactiva e inevitável da escassez digital.

Encerrando a discussão, CZ afirmou: “Acho que o ouro teria um bom desempenho, mas o Bitcoin teria um desempenho melhor”.

“Acho que o ouro teria um bom desempenho, mas o Bitcoin teria um desempenho melhor.” – Fonte: Binance

Utilidade do mundo real: pagamentos e stablecoins

Além dos debates especulativos, o Dia 2 concentrou-se fortemente em aplicações práticas, particularmente pagamentos e stablecoins.

  • MasterCard: Christian Rau explicou as parcerias da empresa com a Circle e a Ripple, afirmando: “Os pagamentos móveis eram novos há 10 anos, mas agora são o padrão; os ativos digitais estão se tornando relevantes para a próxima geração”.
  • TONELADA: Nikola Plecas destacou que os volumes de pagamentos blockchain na rede Telegram estão crescendo de 20 a 30% anualmente.
  • Ondulação: Reece Merrick observou uma mudança profunda no sentimento a partir da perspectiva cripto-nativa, onde os bancos e instituições estão agora a considerar uma estratégia abrangente de activos digitais.
  • Círculo Bancário e Banco Braza: Os Stablecoins evoluíram para uma infraestrutura essencial, resolvendo problemas de velocidade e custo. Marcelo, do Braza Bank, detalhou os pontos de atrito resolvidos no mercado cambial do Brasil: toda negociação exige registro no banco central (sem operação 24 horas por dia, 7 dias por semana), spreads amplos devido a padrões bancários rígidos e velocidades lentas ainda prejudicadas pela era SWIFT.
  • TRON: Sam da TRON destacou que em regiões como a América Latina e a África, os usuários tratam as stablecoins não como ativos especulativos, mas como alternativas práticas e de baixo custo devido às altas taxas bancárias e ao acesso financeiro limitado.

Futuro da Web3 e IA

Paralelamente ao evento principal, o Estágio de Inovação proporcionou um mergulho profundo no futuro prático da Web3 e da IA, concentrando-se fortemente em aplicações práticas, integração no mundo real e adoção popular.

O primeiro dia abordou infraestrutura e aplicativos de última geração. Equipes como WalletConnect e Ledger delinearam estratégias para otimizar carteiras, segurança e design centrado no usuário. Os líderes do setor, incluindo Mastercard e Binance Fiat, forneceram insights sobre usos no mundo real, abrangendo tópicos desde inovação em pagamentos até o futuro dos jogos baseados em IA. Aprofundamentos técnicos examinaram a convergência de IA e Web3 junto com soluções de nuvem descentralizadas de gigantes como Alibaba Cloud e AWS.

Por outro lado, o segundo dia mudou o foco para escalabilidade, empresa e integração. Líderes do Google Cloud, AWS e Microsoft detalharam como os sistemas de nível empresarial aceleram o desenvolvimento do Web3. Além disso, as sessões de arquitetura blockchain exploraram avanços em consenso e desempenho de projetos como Plasma, Manta e AltLayer. As discussões sobre tokenização e identidade digital destacaram projetos: Propy aplica ativos digitais a propriedades e Pyth se concentra em redes de dados. Enquanto isso, a Economia Criadora apresentou insights do Coin Bureau e estratégias de marketing empregadas por grandes marcas como a BMW.

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