O Brasil é o quinto país do mundo com maior adoção de criptomoedas, de acordo com um novo estudo da TRM Labs, plataforma de inteligência em blockchain. A posição destaca a relevância dos ativos digitais no país e está alinhada aos progressos regulatórios em andamento, como a Lei das Criptomoedas.
Segundo o Relatório de Adoção de Criptomoedas e Uso de Stablecoins em 2025 da TRM Labs, a Índia manteve sua primeira posição na adoção das criptomoedas pelo terceiro ano consecutivo, seguida pelos Estados Unidos, Paquistão, Filipinas e Brasil.
O estudo mostra que a adoção global de criptomoedas acelerou em 2025, com o Sul da Ásia se consolidando como uma região de crescimento mais rápido. Índia e Paquistão registraram um aumento de 80% na adoção entre janeiro e julho deste ano, movimentando cerca de US$ 300 bilhões em volume de transações no período.
Nos Estados Unidos, o mercado também apresentou forte expansão, com o volume de transações ultrapassando US$ 1 trilhão nos primeiros meses de 2025 — um salto de aproximadamente 50% em relação ao ano anterior. O avanço foi impulsionado por marcos regulatórios, como a aprovação da Lei GENIUS.
A TRM Labs destacou ainda o papel central das stablecoins nesse crescimento, representando cerca de 30% de todo o volume de transações com criptomoedas. Em agosto de 2025, as transações com stablecoins atingiram um recorde de US$ 4 trilhões, um aumento anual de 83%. Tether (USDT) e Circle (USDC) responderam juntas por cerca de 93% da capitalização total desse mercado.
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Criptomoedas crescendo no varejo
Outro dado relevante do relatório foi a aceleração da adoção promovida por usuários de varejo. As transações de pessoas físicas cresceram mais de 125% entre janeiro e setembro de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024.
O avanço evidencia o papel cada vez mais importante dos indivíduos na expansão do ecossistema criptográfico — especialmente em áreas como pagamentos, remessas internacionais e reservas de valor em períodos de volatilidade econômica.
“Em algumas jurisdições, a adoção acelerou em resposta à esclarecida regulamentação e ao maior acesso institucional; em outras, cresceu mesmo diante de restrições formais ou proibições”, observou o TRM Labs. “Essas dinâmicas contrastantes apontam para uma trajetória consistente: as criptomoedas estão avançando cada vez mais na direção ao sistema financeiro tradicional — e as stablecoins são o principal vetor dessa transição”.
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Fonteportaldobitcoin