A brasileira Luana Lopes Lara, de 29 anos, tornou-se a bilionária mais jovem do mundo para construir sua própria fortuna. A história de ascensão da cofundadora da Kalshi — empresa que atua como um mercado de inclusão e hoje vale US$ 11 bilhões — tem atraído a atenção global, e foi detalhada em reportagens da Forbes e da Folha de S.Paulo.
Formada em Ciência da Computação pelo MIT, Luana teve uma trajetória incomum antes de entrar no universo financeiro. Como relembra a Forbes, ela estudou o balé na Escola do Teatro Bolshoi, em Joinville (SC), onde rotinas duríssimas, com treinos intensos e competições simultâneas, em que conquistou medalhas de ouro e bronze em olimpíadas científicas.
Após uma breve carreira como bailarina profissional na Áustria, decidiu migrar para a tecnologia e mudou-se para os Estados Unidos.
Em 2018, ela e o libanês Tarek Mansour — também egresso do MIT — fundaram a Kalshi. Como destaca a Folha, a plataforma permite negociar contratos sobre eventos futuros, como resultado de eleições e jogos esportivos, com autorização federal para operar em todos os 50 estados americanos, mesmo onde apostas online são proibidas.
A empresa se diferencia ao afirmar que oferece “ferramentas de descoberta de preços e gerenciamento de risco”, e não apostas comuns.
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O processo para tornar isso viável, no entanto, não foi simples. Conforme relatado pela Forbes, os fundadores enfrentaram anos de batalha regulatória até obter aprovação da CFTC em 2020, que classificou a Kalshi como mercado de contratos de eventos.
“Fomos diligentes e conquistamos com todas as critérios da CFTC. Não desistimos até alcançar a linha de chegada”, disse Luana em entrevista à Bloomberg em 2022 — trecho que revela a resiliência necessária para construir o negócio.
Depois de vencer disputas legais, incluindo um processo contra a própria CFTC em 2023, a Kalshi viu seu volume explodir, ultrapassando US$ 1 bilhão por semana. Uma nova rodada de investimento, de US$ 1 bilhão, liderada pela Paradigm, Sequoia e Andreessen Horowitz, elevou o valor da empresa a US$ 11 bilhões — e o patrimônio de Luana a US$ 1,3 bilhão.
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Hoje, enquanto disputa espaço com a Polymarket e enfrenta novas pressões de reguladores estaduais, a Kalshi segue se expandindo e se integrando a grandes plataformas como Robinhood, Webull, Google Finance e até ligas esportivas, consolidando o nome da jovem brasileira no centro do mercado global de absorção.
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Fonteportaldobitcoin



