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A Justiça Federal condenou Dante Felipini, também conhecido como “criptoboy”, a 17 anos, 5 meses e 10 dias de prisão, em regime fechado, pelos crimes de evasão de divisas, organização criminosa e lavagem de dinheiro do crime organizado em um esquema que envolve criptomoedas. Por outro lado, ele foi absolvido das acusações de financiamento ao terrorismo e falsidade ideológica.

Esta é a primeira sentença no âmbito da Operação Colossus, que desde 2022 investiga um esquema de evasão de criptomoedas que teria movimentado R$ 61 bilhões. A informação sobre a reportagem foi dada pelo colunista Fausto Macedo, do Estadão.

Para o juiz Diego Paes Moreira, da 6.ª Vara Federal de São Paulo, as conversas entre Dante e seus contatos demonstraram a lavagem de dinheiro, sem, necessariamente, indicando participação no crime de financiamento do terrorismo.

“Julgo parcialmente procedente a presente ação penal, para absolver o réu da acusação de prática dos delitos de falsidade ideológica, e de financiamento ao terrorismo″, escreveu o magistrado na sentença, definindo ainda o “pagamento de 61 dias multa, cada um deles equivalente a cinco vezes o salário-mínimo, tomando-se por base o valor vigente em outubro de 2023, devendo ser corrigido a partir de então”.

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Para conseguir aliviar as instruções, a defesa de Felipini propôs que ele não quis ser um terrorista ou apoiar ações terroristas, sendo apenas um operador de criptomoedas que se envolveu em um ambiente pouco regulamentado.

O “criptoboy” ainda é alvo de uma outra investigação. Segundo a Polícia Federal, Felipini teria ligações com o comerciante sírio naturalizado brasileiro Mohamad Khir Abdulmajid e com o médico libanês Hussein Abdallah Kourani. Ambos foram denunciados pelo Ministério Público Federal durante a 2ª fase da Operação Trapiche, sobre financiamento do Hezbollah.

O juiz do caso, porém, algumas vezes que a localização de duas carteiras ficou escondida na proteção de dados realizados no aparelho celular de Felipini, com endereços da blockchain TRON, referências em documento do Ministério de Defesa de Israel, sobre endereços usados ​​pelo Hezbollah, não seria suficiente para demonstrar a participação ativa do acusado no financiamento de atos terroristas.

O mesmo se deu com mensagens dele com seus interlocutores, que foram apreendidas pela PF. Segundo o juiz, o diálogo demonstrava, na verdade, que eles não tinham qualquer conhecimento a respeito do envolvimento de carteiras ou contas de criptomoedas relacionadas ao Hezbollah.

Felipini foi alvo da Operação Colossus em 2022, mas fugiu e ficou foragido por cerca de dois anos. Ele foi preso no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em janeiro de 2024 quando tentou embarcar para Dubai.

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Fonteportaldobitcoin

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