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A Grayscale, uma das maiores gestoras de investimentos digitais, está disponível para A correção recente do Bitcoin não representa uma queda estrutural e afirma que o ativo tem potencial para renovação máximas históricas ao longo do próximo ano. Segundo a empresa, o movimento baixista observado entre outubro e novembro, com retorno acumulado de 32%, está dentro da média histórica de períodos de forte valorização.

Em relatório recente, um gestor lembra que o Bitcoin costuma registrar pelo menos três quedas de 10% por ano e que episódios de retração de 25% a 30% são frequentes em ciclos de alta. Desde que o preço encontrado no fundo em novembro de 2022, o ativo já passou por nove evidências significativas, o que, para a Grayscale, confirma que a volatilidade atual não foge do padrão de mercados otimistas.

A análise divide os movimentos de baixa do BTC em dois tipos: os “cíclicos”, mais profundos e duradouros — geralmente associados ao impacto dos halvings e que ocorrem a cada quatro anos — e os “de mercado em alta”, mais curtos e rasos, típicos de fases de valorização. Na visão do gestor, a queda observada neste fim de ano se encaixou claramente na segunda categoria.

A Grayscale também contesta a tese popular do “ciclo de quatro anos”, que sugere que o Bitcoin se repetiria alta por três anos seguidos de um ano de queda. Para a firma, o mercado atual não apresenta as características que marcaram os topos anteriores, como movimentos parabólicos de preço. Além disso, aponta mudanças estruturais importantes na entrada de capital, agora mais equipamentos em ETFs e tesourarias de empresas criptográficas, e não em varejo especulativo.

A empresa destaca ainda sinais de que o mercado já pode ter encontrado um piso. Entre eles, uma forte assimetria nas opções de venda, diminuindo que os investidores já protegeram amplamente suas posições, e o fato de grandes veículos institucionais de criptografia estarem negociando com desconto, o que sugere baixo apetite especulativo, historicamente pré-lúdio de recuperações.

Por outro lado, os indicadores de fluxo ainda mostram uma demanda moderada, como queda no interesse aberto de futuros e saídas líquidas de ETPs ao longo de novembro. Dados on-chain também revelaram transferências de “OGs do Bitcoin”, indicando vendas pontuais de detentores antigos. Para a escala de cinza, a confirmação de um fundo depende de uma reversão desses fluxos.

No panorama mais amplo do mercado, o gestor relembra que 2025 foi um ano positivo em termos institucionais, com avanços regulatórios nos EUA, expansão do mercado de ETPs — agora com 124 produtos listados e US$ 145 bilhões sob gestão — e maior claramente legislativo. Ainda assim, o desempenho dos preços não acompanhou o avanço estrutural: o índice setorial da própria Grayscale acumula queda de 8% no ano.

O gestor observa que a política monetária deve ser uma ocorrência importante nas próximas semanas. A expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve e a possível mudança no comando do banco central poderiam favorecer ativos que competem com o dólar, como ouro e criptomoedas. No Congresso americano, o avanço de um projeto de lei bipartidário sobre estrutura de mercado também pode destravar uma nova onda de demanda institucional.

Apesar das incertezas de curto prazo, a Grayscale afirma que os fundamentos melhoraram e que os riscos recentes não sinalizaram inversão estrutural do ciclo. Para a empresa, os maiores ganhos continuam reservados aos investidores que desejam manter suas posições no longo prazo.

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Fonteportaldobitcoin

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