Resumo da notícia:
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Brasil compra a queda das criptomoedas e aporta R$ 10 milhões em ETPs criptografados.
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O pessimismo dos investidores pode estar relacionado ao atraso na tramitação do Clarity Act, avaliado pela CoinShares.
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Ethereum e Bitcoin puxam as saídas líquidas, XRP e Solana vão em direção específica.
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Os ETFs da BlackRock responderam pela ampla maioria dos saques.
Os investidores do Brasil aportaram US$ 1,8 milhão, R$ 10 milhões, em fundos de criptomoedas no acumulado semanal de sexta-feira (19), segundo a CoinShares.
Os esportes nacionais aconteceram na contramão global, já que as saídas líquidas totalizaram US$ 952 milhões no período, de acordo com o relatório da gestora de criptomoedas. Regionalmente, além do Brasil Alemanha, Canadá e Austrália aportaram líquidos US$ 46,2 milhões, US$ 15,6 milhões e US$ 300 mil.
A CoinShares atribuiu os saques às incertezas dos investidores institucionais dos Estados Unidos, principalmente. O que, de acordo com o gestor de criptomoedas, pode estar relacionado ao atraso na aprovação do marco regulatório das criptomoedas, em tramitação no Congresso, o Clarity Act.
Em relação às retiradas semanais de produtos de investimento negociados em bolsa (ETPs, na sigla em inglês) baseados em criptomoedas, Estados Unidos, Suécia e Suíça caram líquidos transferidos de US$ 990 milhões, US$ 18,7 milhões e US$ 5,4 milhões.
Agora parece altamente arriscado que os ETPs superem as entradas de capital do ano passado, com o total de ativos sob gestão em US$ 46,7 bilhões, em comparação com US$ 48,7 bilhões em 2024, com destaque para CoinShares.
Em relação ao total de ativos sob gestão (AuM), o Brasil manteve a sexta colocação global, apesar de recuperar um volume de US$ 1,28 bilhão. EUA, Suíça, Alemanha, Canadá, e Suécia também mantiveram suas posições ao encerrarem a semana com AuM de US$ 122,16 bilhões, US$ 5,91 bilhões, US$ 5,58 bilhões, US$ 5,44 bilhões e US$ 2,58 bilhões. Enquanto isso, outros países somaram US$ 32,33 bilhões e o AuM global encerrou por semana a US$ 176,03 bilhões.
Por criptografia, o monitoramento destacou que os maiores volumes de saídas líquidas se concentraram em ETPs de Ethereum (ETH), de Bitcoin (BTC) e de cestas multiativas, US$ 55,1 milhões, US$ 460 milhões e US$ 55,7 milhões, respectivamente. Em direção oposta, fundos em XRP, em Solana (SOL), em short Bitcoin e Chainlink (LINK) registraram os maiores volumes de entradas líquidas, US$ 62,9 milhões, US$ 48,5 milhões, US$ 4,6 milhões e US$ 3,3 milhões, respectivamente.
Por fundos, os ETFs iShares (Bitcoin e Ethereum), da BlackRock, Bitwise Funds Trust, ARK 21 Shares, Grayscale e ProShares ETFs registraram os maiores volumes de saídas líquidas semanais, 798 milhões, US$ 130 milhões, US$ 101 milhões, US$ 76 milhões e US$ 34 milhões, respectivamente. Pelo contrário, os maiores fluxos de entradas líquidas no período foram do Volatility Shares Trust, do Fidelity Wise Origin Bitcoin e do 21Shares AG, US$ 64 milhões, US$ 33 milhões e US$ 9 milhões, respectivamente. Enquanto isso, outros fundos totalizaram US$ 82 milhões em entradas líquidas.
No período anterior, os investidores nacionais retiraram R$ 9,2 milhões na semana de cautela dos fundos de criptomoedas, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
Fontecointelegraph




