A inflação dos Estados Unidos perde força de maneira nítidae o novo relatório do IPC esse confirma o resfriamento. Os dados chegam após o fechamento temporário do governo e mostram que a pressão de preços diminuiu no fim de 2025. O resultado traz rompimento ao mercado, já que números menores reforçam a tendência de desinflação contínua.
A inflação cai mais do que o esperado e surpreende os analistas
O IPC mostra que os preços ao consumidor sobem 2,7% em novembrodesempenho abaixo da projeção de 3,1%. O núcleo da inflação avançada 2,6%também abaixo do esperado pelo mercado. Dessa forma, o relatório indica queda real no ritmo inflacionário e sinalização de ambiente econômico menos negativo.
O documento cobre um período de dois meses por causa do fechamento do governo em outubro. A falta de dados tradicionais reduz comparações mensais. Mesmo assim, o Bureau of Labor Statistics afirma que o uso de fontes alternativas mantém a consistência geral. O relatório, portanto, mostra tendência clara, mesmo com ruído estatístico.
Os preços avançam apenas 0,2% entre setembro e novembro. O núcleo repete esse movimento, o que indica força menor da inflação subjacente. E ainda, a desaceleração fortalece as expectativas de que a economia caminhe para estabilidade de preços.
O custo de moradia, que pressionou a inflação por anos, só foi 0,2% sem período. Esse dado reforça a leitura de que as amplas pressões começam a se dissipar.
Energia continua alta, enquanto alimentos mostram moderação
Os preços de energia avançam 1,1% em dois meses e sobem 4,2% em um ano. A alta ocorre por causa da força elétrica, do gás natural e do óleo combustível. Contudo, esses aumentos não mudam a direção da desinflação.
O setor de alimentos só é possível 0,1% sem período e avançado 2,6% em um ano. Supermercados mantêm inflação moderada. Já as refeições fora de casa continuam mais caras por causa dos custos trabalhistas.
O mercado de trabalho também mostra equilíbrio. Os pedidos iniciais de seguro-desemprego totalizam 224 milhõesabaixo do previsto. Esse dado sugere enfraquecimento controlado, sem sinais de restrições fortes.
Os serviços continuam firmes, mas não aceleram. Moradia, saúde e transporte mostram ganhos moderados. Os bens permanecem fracos. Os veículos usados sobem, enquanto os carros novos ficam resultados. Assim, o padrão geral reforça a leitura de pressão menor sobre os preços.
O conjunto dos dados aproxima-se da inflação dos objetivos de longo prazo do Federal Reserve. Mesmo com a ausência de dados de outubro, o movimento geral aponta perda de força nos preços.
O impacto para o Bitcoin e o cenário de 2026
A combinação de inflação mais baixa e mercado de trabalho estável fortalece as expectativas de postura mais flexível do Federal Reserve no próximo ano. Pressões menores reduzem a necessidade de política de rigidez e criam espaço para possíveis cortes de juros.
Esse ambiente costuma favorecer o Bitcoin. A desinflação melhorou a liquidez e aumentou o apetite por risco. Se a tendência continuar, os investidores podem buscar ativos digitais com mais confiança.
Fontecriptofacil




