A Solana (SOL) viu seu preço subir 1% nesta terça-feira (14), mas ainda corre riscos de sofrer quedas expressivas nos próximos dias.
O movimento chama a atenção porque ocorre em um momento de ampla correção no mercado. Enquanto grandes criptomoedas como XRP e BNB acumularam perdas de mais de 4% nas últimas 24 horas, a SOL foi a única criptomoeda entre as dez maiores a registrar alta diariamente.
No entanto, A análise técnica mostra que essa tendência pode não se sustentar. Os indicadores e padrões gráficos sugerem que a altcoin ainda pode enfrentar uma desvalorização significativa em breve.
Padrão aponta risco de queda para US$ 165
Desde a segunda metade de setembro, Solana segue um padrão de topos e fundos descendentes. Essa formação comprovada em uma cunha de baixa, padrão que costuma indicar continuidade do movimento de queda.
Nos últimos dias, a ação de preço da SOL chamou a atenção porque o ativo vem formando um topo bem abaixo da linha de resistência da cunha. Isso indica que um força o vendedor a continuar dominante e que os compradores não consigam sustentar movimentos mais expressivos.
Nesse cenário, é provável que Solana caia para testar novamente a linha de suporte, atualmente em US$ 165. Essa queda representaria uma desvalorização de aproximadamente 15% em relação ao preço atual.
O fluxo de ordens nas exchanges reforça essa vida baixista. Dados da Coinglass mostram que, nas últimas 24 horas, as ordens de venda superaram as de compra em mais de US$ 300 milhões. Essa diferença sugere que a pressão de venda deve continuar ditando o ritmo do mercado.
Sinais otimistas no gráficos de 4 horas
Por outro lado, o gráfico de 4 horas apresenta um cenário mais otimista. Nele, a Solana vem se formando nos topos mais altos, sinal que pode indicar o início de uma reversão de alta no curto prazo.
O RSI reforça esse movimento. O indicador está em tendência de alta e muito próximo de romper a marca de 50, ponto considerado de equilíbrio entre força compradora e vendedora.
Além disso, o mercado observa atentamente as mídias móveis. Para confirmar uma reversão consistente, a EMA de 9 períodos precisa cruzar acima da EMA de 21 períodos. Se esse sinal acontecer, a Solana não apenas evitaria a queda para US$ 165, como também poderia subir até US$ 230, linha de resistência da cunha.
Esse cenário positivo, contudo, só deve ser levado em contato caso o ativo consiga romper o topo atual em US$ 208. Sem isso, o risco de queda segue predominantemente.
Maxi Doge chama atenção no mercado
Enquanto Solana testa resistências e suporte técnico, o mercado também observa o crescimento de novos projetos alternativos. Um exemplo recente é o Maxi Doge ($MAXI), um memecoin em pré-venda que se apresenta como a versão “raivosa” e ambiciosa da Dogecoin.
O projeto aposta em uma narrativa provocativa, cujo objetivo é “derrubar” o Dogecoin de seu trono. Para isso, utiliza o humor ácido e o apelo comunitário característico das memecoins.
O plano de marketing está igualmente fora de questão: 40% do total de tokens serão destinados a campanhas promocionais, buscando ampla visibilidade. Além disso, o Maxi Doge já arrecadou mais de US$ 2,6 milhões em sua pré-venda.
Os primeiros investidores têm acesso a staking com APY de mais de 80%, um diferencial que tem atraído traders interessados em apostar alto em busca de ganhos rápidos.
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