Resumo da notícia:
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O Brasil aporta R$ 12,7 milhões em fundos de criptomoedas em uma semana.
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O Cenário global de aversão ao risco foi traduzido no maior volume global de saída líquida desde fevereiro.
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Bitcoin e Ethereum representam maior parte da pressão vendedora, capitaneada por ETPs criptografados da BlacRock e da Grayscale.
Os investidores do Brasil aportaram líquidos US$ 2,4 milhões, R$ 12,7 milhões, em fundos de criptomoedas no acumulado semanalmente da última sexta-feira (14), segundo a CoinShares.
De acordo com o relatório semanal da gestora de criptomoedas, o período marcou a maior semana de saídas líquidas de produtos de investimento negociados em bolsa (ETPs) baseados em criptomoedas desde fevereiro, US$ 2,03 bilhões globalmente.
Nas linhas gerais, a pressão de venda dos fundos de criptomoedas ocorria na esteira da falta de descobertas e da predominância da narrativa dos últimos dias em torno do possível estouro da bolha da inteligência artificial (IA), já que a tecnologia demanda investimentos bilionários, em meio a especulações baixas de retornos.
Além da “crise existencial da IA”, o aumento do FUD (medo, incerteza e dúvida) dos investidores nos últimos dias aconteceu na seara das incertezas com dados oficiais ainda não divulgados da economia dos Estados Unidos, após o fim do shutdown (paralização de serviços do governo). Nesse caso, as incertezas giravam em torno da possível interrupção dos cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro, por causa da inflação.
Regionalmente, além do Brasil, a Alemanha aportou líquidos US$ 13,2 milhões, enquanto outros países investiram líquidos US$ 8,8 milhões em fundos criptografados na semana passada. Fora deste grupo, Estados Unidos, Suíça, Suécia, Hong Kong, Canadá e Austrália investiram líquidos de US$ 1,97 bilhão, US$ 39,9 milhões, US$ 21,3 milhões, US$ 12,3 milhões, US$ 9,8 milhões e US$ 1,8 milhão no mesmo período.
Fora da queda de preços, a terceira semana consecutiva de saídas líquidas de ETPs criptografadas fez o Brasil recuperar US$ 1,45 bilhão no total de ativos sob gestão (AuM), sexto maior volume global. Estados Unidos, Suíça, Alemanha, Canadá, e Suécia também mantiveram suas posições ao encerrarem a semana com AuM de US$ 133,98 bilhões, US$ 6,83 bilhões, US$ 6,53 bilhões, US$ 5,73 bilhões e US$ 2,92 bilhões. Enquanto isso, outros países somaram US$ 33,22 bilhões e o AuM totalizou US$ 191,47 bilhões por semana.
Pela aferição externa aos criptoativos, os fundos de Bitcoin (BTC), de Ethereum (ETH), de XRP e de Solana (SOL) registraram os maiores volumes de saídas líquidas, por relevantes US$ 1,37 bilhão, US$ 688,8 milhões, US$ 15,5 milhões e US$ 8,3 milhões. Em rota conjunta, ETPs de fundos multiativos, de short Bitcoin, de Sui (SUI) e de Litecoin (LTC) registraram respectivamente volumes de entradas líquidas de US$ 31,2 milhões, US$ 9,1 milhões, US$ 6 milhões e US$ 3,3 milhões. Enquanto isso, fundos baseados em outras criptomoedas atraíram líquidos US$ 5 milhões semanais.
Por fundos, os ETFs iShares (Bitcoin e Ethereum), da BlackRock, totalizaram US$ 954 milhões em saídas líquidas. Na mesma direção, Grayscale, Fidelity Wise Origin Bitcoin Fund, Bitwise Funds Trust, 21Shares AG e Coinshares Digital Securities registraram respectivas retiradas líquidas de US$ 633 milhões, US$ 89 milhões, US$ 43 milhões, US$ 40 milhões e US$ 12 milhões. Enquanto isso, outros fundos totalizaram US$ 377 milhões em saídas líquidas globais e, em direção secundária, ProShares ETFs e ARK 21 Shares atraíram respectivas entradas líquidas semanais de US$ 111 milhões e US$ 2 milhões.
Na semana anterior, os investidores brasileiros investiram na queda do Bitcoin e aportaram R$ 64 milhões em fundos de criptomoedas, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
Fontecointelegraph
