Associação elogiou regulador (Foto/Reprodução)

A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABcripto) considera um marco histórico a reflexão publicada pelo Banco Central do Brasil (BCB) para o mercado de ativos virtuais.

As novas normas, que entram em vigor em 2 de fevereiro de 2026, definem critérios para autorização, governança, segurança e transparência das empresas que prestam serviços com criptografia no país.

O conjunto das Resoluções BCB nº 519, 520 e 521 estabelece a criação das Sociedades Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (SPSAVs) — que poderão atuar como abertas, custodiantes ou corretoras — e enquadrar determinadas operações com criptoativos, como pagamentos internacionais e transações com stablecoins, dentro das regras do mercado de câmbio e capitais internacionais.

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O objetivo é garantir maior segurança jurídica, padronização e integração do setor ao sistema financeiro nacional.

As resoluções do Banco Central representam um passo decisivo para a maturidade e institucionalização do setor criptográfico no Brasil. É o resultado de um diálogo técnico e construtivo entre o regulador e o mercado, que traz mais segurança jurídica, competitividade e estabilidade para todos os agentes do ecossistema”, afirma Bernardo Srur, CEO da ABcripto.

Ao avaliar que o marco é positivo e necessário, mas aponta pontos de atenção quanto ao prazo de adequação curto e ao capital mínimo exigido, que veio cerca de dez vezes superior ao valor proposto na consulta pública. “Esses fatores ainda geram questionamentos no setor. É importante garantir que a regulação fortaleça a confiança e a integridade do mercado, mas sem criar barreiras desproporcionais que possam limitar a competitividade ou desestimular novos participantes”, explica o CEO.

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Outro aspecto elogiado pela ABcripto é a ênfase do Banco Central em certificações e comprovações de conformidade, especialmente nas áreas de prevenção à lavagem de dinheiro e segurança operacional.

De acordo com Srur, esse é um movimento alinhado à atuação da entidade, que lançou o Selo ABcripto de Conformidade em Custódia e PLD/FT e a ferramenta Contra Golpe, externa à prevenção de fraudes e à proteção de investidores.

Como próximos passos, a ABcripto reunirá seus associados para avaliar as tendências da orientação e formular questionamentos técnicos ao Banco Central, com o objetivo de contribuir para o aprimoramento da norma e apoiar sua implementação de forma equilibrada.

O marco regulatório é um passo fundamental para que o Brasil consolide sua liderança em inovação financeira na América Latina. A ABcripto continua de forma colaborativa para garantir que a regulação proteja o investidor, estimule a inovação e promova um desenvolvimento sustentável do setor criptográfico”, conclui Srur.

Fonteslivecoins

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