O cofundador da BitMEX, Arthur Hayes, revelou que o Zcash (ZEC) agora é a segunda maior posição do portfólio de seu family office, o Maelstrom, atrás apenas do Bitcoin (BTC).
“Devido à rápida valorização no preço, o ZEC agora é a segunda maior posição líquida do portfólio do MaelstromFund, atrás apenas do BTC”, escreveu ele em uma postagem no X na sexta-feira.
A revelação ocorre em meio a uma forte alta do Zcash, que subiu de um mínimo de US$ 137 para mais de US$ 730 no mês passado — um aumento superior a 400%.
Outras moedas de privacidade também registraram ganhos expressivos na semana, com Dash (DASH), Decred (DCR) e ZKsync (ZK) subindo mais de 100%. Já criptomoedas de maior capitalização, como Bitcoin (BTC) e Ether (ETH), encontraram-se lateralizadas em meio à incerteza macroeconômica.
Zcash cai 12% após forte rali
No momento da publicação, o ZEC é negociado a US$ 548, com queda de cerca de 11,8% nas últimas 24 horas e valor de mercado de US$ 8,9 bilhões, segundo o CoinMarketCap. A atividade de negociação segue elevada, com volume diário em alta de 139%, atingindo US$ 4,63 bilhões.
O total circulante do Zcash é de 16,28 milhões de ZEC, com limite máximo de 21 milhões. Sua capitalização totalmente diluída (FDV) está em torno de US$ 11,5 bilhões.
O modelo híbrido do Zcash, que oferece suporte a transações transparentes e protegidas, tornou-se uma opção mais atraente. Assim como o Bitcoin, ele tem oferta fixa de 21 milhões de moedas e é protegido por um mecanismo de prova de trabalho (PoW).
Retorno do Zcash impulsionado por movimento de base pró-privacidade
Alex Bornstein, diretor executivo da Zcash Foundation, afirmou que o recente ressurgimento do Zcash foi totalmente orgânico, impulsionado pela crescente preocupação pública com a vigilância governamental e o controle de dados. Em entrevista ao programa Chain Reaction, do Cointelegraph, Bornstein observou que o novo interesse reflete uma “narrativa poderosa” em torno da privacidade digital e da autonomia financeira.
Bornstein esclareceu que a Zcash Foundation, uma organização sem fins lucrativos registrada nos EUA, “não teve absolutamente nada a ver” com a onda de atenção renovada ao ZEC. “Ficamos surpresos quando essas menções começaram a surgir. E ver essa onda se espalhar e atingir esse nível foi extraordinário”, disse ele.
Fontecointelegraph




