UM Avenidaplataforma internacional de investimentos que atua como braço do Itaú no exterioracaba de anunciar uma parceria com a Circle Internet Financial, empresa emissora da stablecoin USDC. O novo serviço permitirá aos clientes brasileiros comprar e vender a moeda digital lastreada em dólar diretamente na plataforma.
Em entrevista ao Valor Econômico, o diretor de banco da empresa, Fernando Cesário, destacou que a funcionalidade estará disponível a partir de novembro.
Acesso à stablecoin USDC
De acordo com Cesário, as stablecoins são inevitáveis e fará parte da infraestrutura de pagamentos globais. A empresa enxerga a USDC como uma ponte para pagamentos mais eficientes, com um cronograma de entregas planejado para 2026 e além. A parceria formal com a Circle garantirá aos usuários taxas competitivas com as praticadas por exchanges de criptomoedas.
Para Daniel Mangabeira, vice-presidente de políticas e estratégia regulatória da Circle no Brasil, a Avenue representa mais um parceiro de gabarito em sua estratégia de expansão no país, que já inclui alianças com Nubank e BTG. Ele defende que, assim como a internet se tornou uma transferência de dados global e eficiente, a A tecnologia das stablecoins está prestes a fazer o mesmo com a transferência de valor.
Inicialmente, a funcionalidade na plataforma será focada na compra e venda do token. Uma Avenida não permitirá o saque de stablecoins para carteiras digitais de autocustódia nem lançará cartões de débito para pagamentos no curto prazo. Cesário explica que a empresa precisa primeiro entender completamente os aspectos regulatórios e de compliance antes de expandir essas funcionalidades, embora não descarte tais inovações para o futuro.
Itaú se aproxima das criptomoedas
Ó Anúncio ocorre em um momento de aproximação significativa do Itaú com a ecossistema de criptomoedas. Recentemente, o banco anunciou a criação de uma divisão especializada em criptomoedas dentro de sua gestora de ativos, a Itaú Asset.
Em 2024, um Avenue firmou uma parceria estratégica com o Banco Itaútornando-se sua plataforma oficial para investimentos no exterior e colocando seus serviços à disposição de mais de 60 milhões de clientes do maior banco privado do Brasil. Agora, essa parceria avança com a integração de criptoativos.
A empresa mira na grande vantagem que é, ao usar essa stablecoin para realizar pagamentos no exterior, o cliente não precisará pagar IOF. Isso porque o imposto incide apenas sobre operações de câmbio tradicionais e não sobre a compra e transferência de criptomoedas.
No entanto, o O Banco Central do Brasil já sinalizou que pretende regulamentar o uso de stablecoins no mercado de câmbioo que pode mudar esse cenário no futuro.
Fontecriptofacil




