Pelo menos 8% de todo o Bitcoin em circulação trocou de mãos na última semanamarcando um dos movimentos on-chain mais intensos dos últimos anos, segundo dados compilados por Joe Burnett, diretor de estratégia da Semler Scientific. Eventos dessa magnitude só aconteceu duas vezes em sete anos: em março de 2020, quando o BTC despencou para US$ 5 mil, e em dezembro de 2018, quando operava próximo de US$ 3.500.
O salto no volume transferido coincide com a recente queda do preço para a região dos US$ 80 miltornando o episódio um dos mais relevantes do ciclo atual. O Glassnode mostra que o nível de bitcoins movimentados se equipara aos grandes resgates históricoslevantando debates entre analistas sobre o significado das características.
Uma parte desse fluxo estava ligada à forte saída do Bitcoin da Coinbase. Dados da CryptoQuant, relatados pelo analista Darkfost, revelam que as reservas do maior exchange dos EUA tiveram uma redução abrupta em novembroindicando que uma fatia relevante do fornecimento foi movida em curto prazo.
Movimentos de retirada desse tipo costumam indicar intenção de manutenção de longo prazo — um sinal potencialmente positivo para o preço.
O comportamento também coincide com outra tendência, diz o site: a movimentação de moedas de endereços antigos para novos investidores. Ainda assim, especialistas alertam que essas transações não significam necessariamente venda; podem representar apenas reorganizações internacionais.
Segundo publicação do Criptonoticias, o analista Willy Woo explicou em eventos que se move assim muitas vezes são processos de “rotação de capital”, em que a propriedade dos ativos é redistribuída entre perfis diferentes de investidores. Se for esse o caso, o pico de atividade atual pode indicar um reacomodo estrutural — e não uma capitulação do mercado.
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Fonteportaldobitcoin



