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Entre os fundos de capital de risco, mais de 70% dos gestores atuantes no Brasil afirmaram já ter investido em ativos digitaissomando mais de US$ 100 milhões em esportes. Os dados aparecem na segunda edição do Brazil Tokenization Report, uma iniciativa conjunta da Nexa Finance e da Fintrender para mapear o mercado de tokenização no Brasil.

No caso dos distribuidores de investimento (assessorias, consultorias e escritórios independentes), o relatório mostra que customização (75%) e redução de custos (75%) são hoje os benefícios mais reconhecidos da tokenização. Para os pesquisadores, trata-se de um reflexo de amadurecimento da indústria, que começa a enxergar os ativos tokenizados como instrumentos estratégicos para escalar eficiência e personalização.

Entre as plataformas de tokenização, a regulação — que no ano anterior foi apontada como principal entrada — agora dá lugar a um novo desafio: a falta de conhecimento por parte do mercado institucional. O foco, portanto, começa a migrar de “framework legal” para educação e engajamento de instituições — um reflexo direto do avanço da infraestrutura e das consolidações do tema no centro da agenda financeira.

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“A evolução do mercado em apenas um ano é impressionante. Já temos mais de US$ 1 bilhão em ativos tokenizados no Brasil, e essa edição mostra claramente como o país assumiu a liderança na América Latina”, afirma Lucas Danicek, CEO da Nexa. “O relatório não apenas informa, mas também inspira decisões estratégicas — é um marco para o setor.”

A nova edição foi desenvolvida com a participação de mais de 100 parceiros, entre plataformas, instituições financeiras, especialistas e startups. A publicação destaca como a combinação de regulação clara, o engajamento institucional e a inovação tecnológica está mudando o cenário brasileiro de forma irreversível.

“A tokenização já é uma realidade que veio para ficar, e o Brasil não está apenas acompanhando — está ajudando a definir os rumores. Essa edição reforça a tese de que estamos diante de uma mudança estrutural nos mercados financeiros”, destaca Gustavo Cunha, fundador da Fintrender e coordenador editorial do relatório.

No centro dessa transformação estão as stablecoins — o principal vetor de adoção tecnológica em 2025 — impulsionadas pela regulamentação claramente trazida pela GENIUS Act nos Estados Unidos. Esse avanço vem eliminando incertezas jurídicas e viabilizando uma nova geração de produtos financeiros digitais. De crédito estruturado a imóveis tokenizados, os casos brasileiros não apenas os acompanham, mas definem padrões globais.

“O mercado vive uma transformação tecnológica elaborada à migração do pregão viva-voz para o eletrônico — um avanço que redefine a experiência do investidor e abre uma nova fronteira de oportunidades para o mercado financeiro”, destaca Caue Duarte, sócio da Nexa e coordenador do relatório.

O relatório completo está disponível gratuitamente no site do projeto.

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Fonteportaldobitcoin

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